
Quero chorar todas as lágrimas que estão presas dentro de mim. Deixar sair essa angústia, essa incerteza sobre o amanhã que tortura dia e noite.
Quero poder voltar a viver as histórias loucas e engraçadas dos fins de semanas e me apaixonar ainda mais nos encontros de amor das quartas-feiras, que só a gente escreve com aqueles que são os nossos, que conhecem a nossa intimidade, nosso olhar, nossas gargalhadas exageradas no meio da rua.
Quero sair para caminhar sem medo, sem medo de nada. Quero trilhar o meu caminho sem medo do perigo, porque eu sei que o perigo existe, mas o medo, o medo não é real e dane-se o resto, quero correr o riscos de quem luta para viver a liberdade.
Quero ser livre para viver com toda intensidade e verdade que a vida tem pra mim. Quero correr, viajar, me lançar no mar (meu lar), quero atravessar as fronteiras, quero ter a chance de me perder aqui ou acolá.
Quero poder abraçar… (Meu Deus, que saudade que eu estou dos abraços!) quero abraçar minhas amigas, quero sentir o cheirinho delas, quero poder abraçar minha família, o meu amor e me encontrar de novo… encontrar a paz no abrigo na companhia de quem eu amo, de quem me ama do jeito desajeitado que eu sou.
Por: Francielle Santos
(Foto: Reprodução / Will & Bear)