
É dia. Tem Sol. Acordei, mas não quis ficar. Esse negócio sem sentido de ficar porque tem que ficar, tem consumido a minh’alma.
Essa coisa que faz a gente fazer o que tem que fazer, sem razão nenhuma de existir, da vontade de cortar os pulsos (e mentalmente, eu já cortei um milhão de vezes).
Essas tais questões de que tem que ser resolvida da maneira alheia, realista demais, chata demais, conservadora demais e muito conveniente para muitos quem’s e inútil a quem é devido.
As vãs realidades padrões, de vidas padrões, de vontades padrões e ninguém, absolutamente ninguém perguntou-me se gosto desses padrões. Pudera eu ser ou pertencer a esses rótulos todos e olhe lá se eu poderia querer algo assim (e nada contra padrões, embora, eu não tenha nada a favor).
E quem dirá que está errado, esse meu jeito desconsertado de lidar com essas coisas. Que sim, é muito verdade que nem sempre eu sei lidar tão bem como gostaria ou como deveria. Se é que há respostas para o “como deveria”.
O que todos esquecem é óbvio ou deveria ser, (já que não há nenhum manual de como viver ou sobreviver a esse caos), é que cada um sabe as suas verdades, nenhuma verdade é igual e ninguém é capaz de negar-se a tanto de suas próprias verdades. E é exatamente isso que nos faz tão verdades individuais, mas jamais absolutas aos outros, porém absolutas à nós mesmos.
E é lógico que isso é sempre uma inconstância, sabendo pois que nessa vida somos todos marinheiros de primeira viagem, aprendendo a navegar. Às vezes, com as ondas a favor e outras milhares de vezes, com as ondas não tão a favor assim desse tal barco, que é forte e também é quebrável. Que está tanto quanto suscetível ao naufrágio, como está auspicioso a chegar ao seu porto destino final.
Quiça essa seja a minha verdade, não há uma sequer verdade absoluta sobre o irreverente mar que está a navegar o barco da minha vida, nem tão pouco há detalhes sobre o meu barco que navega sob essas verdades.
Por: Francielle Santos
(Foto: Reprodução / Pinterest)
Carregamos dores que são apenas nossas, os outros sempre irão nos julgar. Esse maldito “padrão” é o que nos impede evoluir.
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É uma droga neh … // eu já não tenho paciência alguma
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