partidas

Talvez aquele tão almejado dia chegue enfim…

O dia em que as partidas não serão assim tão doídas, tão árduas, tão lamentáveis. Até porque não precisa ser tão penoso cada passo que damos para frente, ainda que um monte de coisas fiquem inevitavelmente para trás.

E poxa, são tantas coisas a tentar dizer que não ou à questionar o porquê, para tentar de alguma forma justificar tais razões que sempre nos levam para longe de tudo aquilo que é óbvio, cômodo, sutil.

E embora o óbvio parece ser sempre tão seguro e estável, por vezes também é pequeno e triste.

Há momentos que somos como pássaros silvestres preso em uma gaiola, vendo a vida passar por entre as grades. Desejamos profundamente, atravessá-las, rompê-las, destruí-lá e voar.

Há partidas que são simplesmente necessárias para vivermos a vida na totalidade. São inevitáveis. Uma questão de vida ou morte, de sobrevivência.

Talvez nunca deixe de ser algo fácil de se encarar, talvez nunca deixe de existir lágrimas, o coração apertado e palavras encurraladas na garganta para dizer o tanto que ainda não foi dito.

Talvez, possa ser sempre o momento em que todo amor se faça sentir de forma genuína, pois é exatamente neste instante, que tudo não precisa fazer sentido e ainda assim faz. Que deixar ir é prova de amor. Que partir é amar-se.

Por: Francielle Santos

(Foto: Reprodução / Blog Estilo Próprio)

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