Amei muito e fui amado mais ainda com verdade, pois há de ter muito amor para aguentar os tapas pesados no meio da cara que a verdade vem da. Algumas verdades são isso: tapas pesados que doem, mas faz acordar.
Acordar para realidade. Acordar para a vida. Acordar para olhar as pessoas como elas realmente são e estão. Acordar para vê o mundo tão belo e tão cruel dentro da sua dualidade e equilíbrio de existir.
Amei demais, quando a verdade foi tudo o que restou para dizer sobre eu, sobre o outro, sobre nós. A verdade quando chega é implacável! É e pronto e eu e você que se vire com isso. Nós nos viramos como demos. Sobrevivemos como pudemos. Nós perdemos sem querer. Nós (re)encontramos por força da consequência.
Verdade ou consequência ou verdade e consequência? Eis a questão.
Há de amar muito ou amar nadinha para dar conta das consequências. O que pesa na verdade são as consequências. Contudo, são as consequências que geram movimento. Movimento que gera resultado. Cabe saber ou esperar pra vê aonde tudo isso vai dar.
Todavia, antes de tudo a verdade. Por que sem ela, qualquer outro resultado é falso, pareça bom ou não e acaba. Oh se acaba! Comigo. Contigo. Com outro. Não tenha duvidas disso. Qualquer declaração sem verdade, já não vale mais nada.
Por isso, se for fazer doer, que a verdade (com amor) pese mais na balança, antes que qualquer outra palavra. Se for cuidar, que a verdade seja a primeira formar de amor a se manifestar. Se for escolher ficar, que seja por força da verdade que pulsa no peito. Se for escolher partir, que seja a verdade mais corajosa a te impulsionar à ir.
Por: Francielle Santos
(Foto: Reprodução / Wattpad)
reescrevo 