Felicidade Impagável

Você é a razão da minha loucura. Você é a paz nas minhas tempestades. Você é a presença na minha solidão. Você é a minha espera. Você é o meu melhor estado de estar bem. Você é o reflexo do brilho dos meus olhos. Você é a fonte inesgotável do meu sorriso. Você é o meu suspiro mais profundo. Você é o meu encaixe perfeito.

Quanto mais dias passam, mais eu sei que eu sempre soube que era você quem me faria feliz assim. Quem traria a luz os meus princípios de felicidade. Quem de algum modo não soltaria a minha mão, por nada e nem ninguém.

Quando eu te reencontro nessas idas e vindas, eu ainda tenho essa mesma sensação. Uma sensação mais acinzentada pelo o tempo que percorre nossas vidas em caminhas diferentes, mas ela ainda está aqui. A sensação de que eu seria o seu mundo, se o mundo a nossa volta nos permitisse ser sem tantos poréns. A convicção indubitável de que faríamos se não o mundo inteiro melhor, com certeza, o mundo um do outro mais feliz. Você ainda me faz feliz. Você ainda é a minha felicidade impagável.

A cada novo reencontro, a gente parece se reconhecer vagarosamente como na primeira vez. Falamos sobre as coisas superficiais como o que falaríamos à velhos amigos (acho que somos ainda velhos e bons amigos). Vamos alinhando a sonoridade das palavras, a urgência das frases para contar tantas novidades e assim, atualizando um ao outro sobre quem nos tornamos ao longo dos dias. E entre uma coisa nova aqui e uma lembrança de coisa antiga acolá, o tempo que se passou entre nós vai deixando de ser e de repente, sentimos como se ainda fosse ontem, que desligamos o telefone dizendo “eu te amo, até amanhã vida!

Parece que foi ontem, que tudo parecia estar em perfeita ordem e lugar. Que todas as coisas diziam que sim para nós. Que nós dois juntos fazia todo o sentido do mundo, mesmo com o mundo já não fazendo sentido algum. Que todo pequeno desentendimento ou incompatibilidade era exatamente isso: pequeno, quase que meramente insignificante diante do todo que nós dois éramos. Parece que foi ontem, que nós éramos imbatíveis!

Já não escrevo sobre saudade. Já não sinto mais saudade de você. Escrevo sobre o que eu não sou mais e sobre todas as coisas que eu deixei de acreditar depois que nós deixamos de ser nós. Penso, que é isso que sobra: a certeza de que eu fui muito feliz ao seu lado e se a minha vida acabasse ali, eu já estaria satisfeita.

Por: Francielle Santos

(Foto: Reprodução / Wattpad)

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