
Não é sobre os lugares que você ocupa nas partículas do que sobrou de nós… nas partes que você ainda vive em mim.
É sobre cada lugar que te procurei e você não estava. É sobre cada minuto das horas que te esperei – dias, semanas, meses – reconsiderar uma decisão que sempre foi só sua e não nossa. É sobre a sua incapacidade de verbalizar verdades sobre nós pelo o seu ponto de vista, e ao invés disso, alimentar uma ideia, uma promessa, que sempre foi falível.
É sobre você quebrar partes de mim irrecuperáveis.
É sobre nessa altura do campeonato eu não ter mais motivos que justifiquem essa ansiedade, essa palpitação exacerbada, cada lágrima que escorre silenciosa, por sendas de um rosto que você já nem conhece mais. É sobre eu ainda te procurar nas tentativas de seguir em frente.
É sobre eu não aceitar esse sentimento que é teu no meu peito e mesmo assim não ter forças para arrancar as raízes – sem me arrancar de tudo o que eu acredito sobre amor. [ e é amor?]
“Eu te amo” – era você quem dizia descontraído atravessando as ruas de São Paulo.
Que tipo de amor é incapaz de ficar?
Por: Francielle Santos
(Foto: m.vk.com)
A vantagem de amores que não ficam é que eles rendem bons textos mais tarde.
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Sem sombra de dúvidas rs
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