
Há coisas que eu nunca vou saber explicar.
Porque eu não fiquei.
Porque eu não te assumi.
Porque eu não lutei por nós.
Há coisas, que palavra alguma vai justificar o porque de sermos idas e vindas, de sermos quase…
Houve um tempo que te chamei de calor nos meus dias frios. Houve um tempo que te chamei de abrigo, pois todas as vezes que fugi das minhas verdades, encontrava em você um outro tipo de verdade que era mais fácil de lidar. E era mais fácil? Não sei!
Sei o que negamos.
Sei o que deixamos de fazer.
Sei de tudo o que por uma dose de álcool ou de paixão ou de esperança, prometemos e nunca cumprimos.
Sei do que acreditamos além do horizonte nunca alcançado.
Sei dos sacrifício que nunca estivemos dispostos a fazer, das coisas que nunca consideramos negociar.
Sei que esperamos um do outro uma atitude, revolucionária, que pudesse transformar as nossas tantas fantasias de futuro, em presente.
Sei dos nossos enganos, e foram tantos.
Sei do que nunca fomos, apesar de tudo.
Sei que não bastamos e não bastar, nos derrotou.
Por: Francielle Santos
(Foto: rumoaminhamente)
Eu espero não sofrer isso com o que eu não fiz…de novo.
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é sobre consciência e a partir dela, mudança de atitude // pense: o que você pode fazer diferente para não repetir o padrão anterior? e mais, o que foi que te motivou a agir daquele modo? // quando mais você reconhece seus fantasmas e acertos, melhor você se tornará 🙂
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Verdade. Eu preciso fazer uma lista do que eu não fiz. Eu acho que o meu maior erro foi não fazer certas coisas. Eu tenho que descobrir o que eu deixei de fazer pra melhorar.
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isso já é um passo em direção da mudança 🙂
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