Am(izade)or

Quero poder atravessar as veredas, as vielas, todas as ruas se preciso, só para te ver de novo.
Quero poder dizer que você é escolha consciente, absurdamente sóbria.
Quero dizer que todos os nãos, hoje, se tornaram em sins.
Quero dizer que me encanta a maneira como você sempre foi de casa – na casa dos meus pais e no meu peito.
Que dentre tantos amigos(as) que passaram por aqui, a sua ausência foi um dos maiores buracos que se abriram no meu peito – levei dias para conseguir explicar o seu “sumiço” para todo mundo.
Não é pra menos, que quando você entrou aqui em casa, minha mãe chorou e meu pai até saiu da cama, deixando o futebol de lado. Não foi por nada, eu ter sentido o meu corpo inteiro tremer, o meu coração se agitar quando a sua notificação tremeu no meu celular. (meu Deus, eu já tinha me conformado!)

Esse um ano, quatro meses e três dias depois da nossa última aventura, me ensinou tanto… me fez perceber tantas coisas silenciadas, tantos sonhos e desejos soterradas debaixo de mais sonhos e mais desejos que me desconectam da verdadeira vida que eu sempre quis pra mim.
A gente não percebe, entende?
Vamos caindo, nos decepcionando ao decorrer dos dias, das escolhas, das pessoas que não dão certo e tentando, inutilmente, fechar lacunas, com outras ideias, outros versos de amor.
Obrigada por me perdoar.
Obrigada por voltar.
Obrigada por nunca ter deixado de ser quem é comigo.

Amor,
que nunca desistiu de mim, apesar de mim.

Por: Francielle Santos

(Foto: We heart it)

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