
… é sobre a sensação de não saber, perdida no meio de tantos saberes.
sei o que tenho que fazer
sei o que não tenho que fazer
sei que horas tenho que acabar
sei o dia que tenho que entregar
sei as pessoas que preciso enviar ao menos um oi
sei os e-mails que tenho (e devo) ignorar
sei para quem posso ainda abrir a porta
sei para quem não devo nem atualizar o novo endereço
sei para onde ir
sei para onde não devo jamais voltar
sei que preciso melhorar ali, aqui, etc
sei que preciso abandonar os malditos maus hábitos
sei que preciso acordar mais cedo, quem sabe, voltar a correr as 5h50 da manhã (mas cadê o mar?)
sei que preciso insistir pelas coisas que geram alegrias
sei que preciso, inclusive, escrever sobre outras coisas, que tal sobre felicidades?! (quem me dera!)
sei que às vezes parece que eu sei demais e saber demais, significa não saber de coisa nenhuma!
sei que apesar de… preciso ter calma, calma, calma . . .
DROGA!!!
… E lá se vai a minha calma de novo, sequestrando todos os meus saberes a sobressalto, enquanto eu digitava esse monte de saber inútil!
Por: Francielle Santos
(Foto: Nota para si mesmo(a))
“…é sobre a sensação de não saber, perdida no meio de tantos saberes”.
Se você ficou perdida, para onde estava indo antes? Espera. Acho que essa é a única coisa que você não sabe.
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eita kkkkkkkk
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