
Let’s take a trip ten thousand miles above the clouds
Niykee Heaton
I’ve got some damn bad intentions
Uma vez me perguntaram o que eu mais queria no mundo e eu respondi: ser livre!
Como toda ariana, cabeça dura, geniosa, eu sempre negligenciei partes de mim. Porque muitas vezes, a gente tem medo das verdades que podemos encontrar de nós mesmos. E guiado por esse medo eu inclusive mal lia sobre signos ou qualquer filosofia que me colocasse dentro de um grupo de pessoas – sangue nos olhos ou algo assim.
Foi uma tarde da minha vida carioca que eu peguei uma bicicleta Itau e fui pedalar de Botafogo sentido centro, até que cheguei nos arcos da Lapa e um pouco mais a frente, numa feira de artigos artesanais, madeira, comidas típicas do norte e etc. Fiquei curiosa e fui ver mais de perto. Até que parei numa barraca de roupas indianas, fiquei completamente apaixonada por uma calça e comecei a conversar com o dono. Ele que havia morado anos na índia e aprendido muito sobre a cultura, ciência Ayurveda, meditação … e quanto mais ele falava, mais interessada eu ficava para entender onde eu estaria ali, no meio daquela filosofia toda. Foi ali entre um monte de informação, que descobri o meu dosha – Pitta = água e fogo.
Fogo!
É essa a expressão natural da playlist I see red. Ela aspira desejo, calor, luxúria, atração, êxtase, tesão. Quando eu finalizei a primeira versão dela e compartilhei com uma amiga, ela de bate e pronto respondeu: pra ouvir essa só a base de muito vinho!
E eu recomendo, se estiver sozinho (a) sirva uma taça de vinho ou uma dose de whisky. Se não estiver, envolva-se… just enjoy!
com más intenções
Fran