4º dia – o medo de não escapar

Eu achava coisas que eu não acho mais
Cabia em roupas, sentimentos
Que já não me servem mais
O tempo corria
E eu me sentia sempre um passo atrás
Na pressa em busca do que me traria paz
Preencher vazios, tornar sonhos reais
Mas o medo
É sim meu inimigo de outros carnavais

Kell Smith

… tenho medo, medo de não dar conta.

Todos os dias mil e um pensamentos tumultuam a minha cabeça e eu tento, como quem tentar caminhar no meio de uma multidão, escapar. Escapar do óbvio. Escapar do encolhimento, comiseração. Escapar das lembranças que evidenciam as minhas falhas. Escapar das vozes que insistem que não faz muito sentido continuar. Escapar da pressão das expectativas todas, minhas, de todos. Escapar do engessamento de porcelana.

Por: Francielle Santos

2 comentários em “4º dia – o medo de não escapar

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