
O ideal seria
se não houvesse perigo
nem lá fora
e nem aqui dentro.
O ideal seria
se pudéssemos ser
o que queremos ser
ou fazer
o que queremos fazer
sem tantos embaraços.
O ideal seria
sorrir todo dia,
se não estampado no rosto,
ao menos
estampado em algum canto
da barriga.
O ideal seria
se fossemos felizes –
e felizes,
apesar das faltas,
das perdas,
das incredulidades,
das certezas,
das pessoas,
dos objetos –
simplesmente felizes.
O ideal seria se amassemos.