
Nem sempre sei o que escrever. Ultimamente, todas as demandas tem colocado em dúvida, justamente o que eu sempre achei que fosse fácil. E não, definitivamente não é fácil. Percebo-me escrevendo coisas pelas quais não acredito, não reconheço, não faz parte de mim. Meus dedos doem. Meu pulso reclama a cada movimento. Minha cabeça dói, e o meu coração, bem, ele se retira, como quem indignado com uma luta desigual e injusta nada pode fazer para apartar, mas que também não suporta assistir o massacre, e portanto, vira as costas.
Contudo, sim, tudo isso já estava previsto. Naquele dia em que eu disse sim para tudo isso.