o querer


eu precisei ter forças para desistir. Tanto quanto você teve impulso para sair daqui. É escolha! Todos dirão que foi uma escolha. A sua de partir. A minha de resistir a pesar dos espinhos ferindo tudo por dentro. Nunca foi sobre amor. Sempre foi sobre vontade de fazer dá certo. Se entendêssemos logo que não dá para avançar quando ambos remam para lados opostos, mas fácil, mais indolor, mais rápido sararíamos do que quer que fosse o desejo de querer estar com o outro. O querer é uma coisa tão independente, não é? Ninguém o pode controlar. Quando nos damos conta, já estamos assim: querendo muito, a qualquer custo, por tudo o que há de mais sagrado. É como navegar de veleiro, a solo, em mar aberto. Nunca pude controlar esse meu querer – não esse, sobre você. Assim como também, nunca esteve no meu controle o seu querer. E foi isso o que quase me matou! Loucura, eu sei. Agora sei. Agora entendo. Agora aceito como posso. Quem dera, certos saberes fossem como bula em caixa de remédio – a primeira coisa que pegamos. Pena que até ali, também é a primeira coisa que ignoramos. Será que não vamos aprender nunca? Sim, você sabe o que …

Por: Francielle Santos

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